Muitas pessoas que me procuram nas imersões ou nos atendimentos trazem demandas superficiais, afirmando que estão se autossabotando e que pra elas parece insuportável por que mexe diretamente com os sentimentos de autovalor, e que na realidade são demandas secundárias como fobias, relacionamentos abusivos e etc mas que por trás de tudo isso o desejo real é se sentir amada por si mesma.
POR QUE A BAIXA AUTOESTIMA TEM AFETADO MAIS E MAIS PESSOAS?
As configurações mentais são criadas desde o período intra-uterino, segundo a neurociência, e ao longo da infância muitas dessas configurações são nocivas, levando à um padrão de crenças péssimo em relação a sua identidade e seu valor.
Com o passar dos anos, outras experiências nocivas e a falta de um processo de recondicionamento mental apropriado, levam a pessoa à desenvolver uma falta de estima por si, as vezes em áreas específicas da vida, ou até de forma generalizada e literalmente ouve vozes internas que trazem insegurança, falta de afeto por si e sentimentos de autodepreciação e etc.
Quando uma pessoa consegue aumentar a autoestima, é possível constatar melhorias em vários aspectos da sua vida, como autoconfiança, relacionamentos e até mesmo na vida financeira. O que percebo é que as pessoas acabam buscando a hipnose quando são acometidas de uma psicopatologia, mas não enxergam que a raiz do começa, muitas vezes, pela sua baixa autoestima. É comum que pessoas que tem “apenas” baixa autoestima não procurem terapia, pois elas pensam “não estou tão mal assim para precisar de um terapeuta”. Quando trabalho a autoestima do cliente, o ajudo a mudar a sua percepção da realidade, criando outros parâmetros de comparação. Pois, esse é um dos maiores problemas de quem tem baixa autoestima, o hábito de se comparar com os outros. Na terapia, o cliente aprende que pode interpretar a realidade de um modo que não seja prejudicial para sua autoimagem. Há uma mudança no sua atitude mental e na percepção que ele tem de si mesmo.
TÉCNICA PARA MELHORAR A AUTOESTIMA, AGORA MESMO
A baixa autoestima pode ser considerada um hábito. A pessoa desenvolveu o hábito de pensar, sentir e agir daquela maneira. Na verdade, esse hábito se tornou tão forte que ela faz isso inconscientemente, de modo automático. Isso surge a partir da distorção da sua visão sobre si. Ela se percebe de maneira negativa e se comporta dessa maneira, sempre se colocando para baixo. A primeira coisa que você precisa fazer para aumentar a autoestima é identificar esses padrões de comportamento. Realmente questionar o porquê das suas atitudes. Por exemplo, se você se sente feio, incapaz e que não merece o melhor da vida, se questione: Feio comparado a quem ou o quê? Quem disse que eu sou feio? O que define se algo é bonito ou feio? O que é a beleza?
Será que eu não sou capaz mesmo? Quantas coisas boas eu já fui capaz de realizar na vida? Certeza que não foram poucas!
Por que eu não mereceria o melhor da vida? Será que eu não posso conquistar isso? O que posso fazer para alcançar esse objetivo?
Quais são minhas qualidades? Como posso melhorar como pessoa?
Quando você começa a se questionar dessa maneira, interrompe os pensamentos automáticos que faziam a manutenção do hábito da autoestima baixa. Muitas vezes, a pessoa começa a identificar que se sente daquela maneira porque foi influenciada pela família, ainda na infância. Ela percebe, aos poucos, que foi condicionada a sentir e pensar daquela maneira. E que também pode mudar esse comportamento.
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